O Dia Litúrgico:
O dia litúrgico começa à meia noite e termina na meia noite seguinte. Mas a celebração do domingo e das solenidades começa na tarde do dia precedente.
O Domingo:
Deve considerar-se como o dia de festa primordial Pela sua peculiar importância, o domingo cede a sua celebração somente às solenidades e às festas do Senhor.
As solenidades, as festas e as memórias:
As Férias: Os dias da semana que se seguem ao domingo chamam-se férias; a sua celebração difere segundo a importância de cada uma.
O Tríduo Pascal: O Tríduo pascal da Paixão e Ressurreição do Senhor inicia-se com a Missa da Ceia do Senhor, tem o seu centro na Vigília Pascal e termina nas Vésperas do domingo da Ressurreição.
Tempo Pascal: Os cinquenta dias que se prolongam desde o domingo da Ressurreição até ao domingo do Pentecostes celebram-se na alegria e exultação como um único dia de festa, melhor, como «um grande Domingo».Os oito primeiros dias do Tempo Pascal constituem a Oitava da Páscoa e celebram-se como solenidades do Senhor.
O Tempo da Quaresma: O Tempo da Quaresma decorre desde a Quarta-Feira de Cinzas até à Missa da Ceia do Senhor exclusive (AC 28).
O Tempo do Natal: O Tempo do Natal decorre desde as Vésperas I do Natal do Senhor até ao domingo depois da Epifania, isto é, até ao domingo a seguir ao dia 6 de Janeiro inclusive (AC 33: EDREL 663).
O Tempo do Advento: O Tempo do Advento começa com as Vésperas I do domingo que ocorre no dia 30 de Novembro ou no mais próximo a este dia e termina antes das Vésperas I do Natal do Senhor (AC 40: EDREL 670).
“Tempo“, Tempo ordinário” ou “Tempo durante o ano”; são três designações para o período de cerca de dois terços de todo o ano litúrgico (33 ou 34 semanas) e que tem como característica própria celebrar o mistério de Cristo na sua globalidade, em vez de se centrar numa dimensão desse mesmo mistério de Cristo.
Além dos tempos referidos, que têm características próprias, há ainda trinta e três(33) ou trinta e quatro semanas(34) no ciclo de cada ano (AnoA, AnoB, AnoC), que são destinadas não a celebrar um aspecto particular do mistério de Cristo, mas o próprio mistério de Cristo na sua globalidade, especialmente nos domingos. Este período é denominado Tempo Comum.
O Tempo Comum começa na segunda-feira a seguir ao domingo que ocorre depois do dia 6 de Janeiro e prolonga-se até à terça-feira antes da Quaresma inclusive; retoma-se na segunda-feira a seguir ao Domingo do Pentecostes e termina antes das Vésperas I do Domingo I do Advento. Para os domingos e os dias feriais deste tempo há uma série de formulários próprios, que se encontram no Missal e na Liturgia das Horas.
O quotidiano é o chão de onde brota a espiritualidade do Tempo Comum; um tempo que pode se tornar especial, pois está sob a protecção do Espírito Santo, que pousou sobre Jesus na festa do Baptismo e que nos foi dado na solenidade de Pentecostes.
A obra salvífica de Cristo abrange duas dimensões: o perdão do pecado e a força para não mais pecar. Os cristãos não somente são salvos, mas chamados por Cristo a continuar a sua obra de salvação.
Esta abrange a morte e a ressurreição. Por intermédio de sua paixão e morte na cruz, Jesus conquistou para a humanidade o perdão dos pecados. Por sua ressurreição, enviou sobre a humanidade o Espírito Santo, que santifica o homem e lhe dá a força necessária para não mais pecar. A actuação da vida pública de Jesus sempre se deu em duas frentes: a do homem e a do mundo.
“Eis o Cordeiro que tira o pecado do mundo”. Há um caminho a nossa disposição. Basta que sejamos atentos e queiramos ser perdoados. Uma vida nova pode se recomeçada. É preciso que consultemos nossa consciência e abramos o nosso coração e a nossa vontade em direcção a esse Jesus, “rosto divino dos homens, rosto humano de Deus”.sobre Jesus na festa do Baptismo e que nos foi dado na solenidade de Pentecostes.
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Mapa dos Tempos Litúrgicos